quinta-feira, 29 de novembro de 2012

De repente... 3!

Juro, foi de repente!
Foi de repente que ele passou de criancinha que mal se mexia, para essa que pula de lá de cima do braço do sofá.
Que deixou de balbuciar e passou a fazer frases complexas e surpreendentes.
Que parou de só olhar os personagens dos desenhos e passou a entender o contexto das historinhas...
E também foi de repente que eu parei de ter medo de segurar recém-nascido.
Que passei de corajosa que saltava de paraquedas para medrosa que não vai nem em tiroleza de buffet infantil.
Que me arrependi de todos os comentários feitos a respeito dos filhos alheios.
Que entendi exatamente o que minha mãe sempre sentiu por sua prole e, consequentemente passei a ter medo, muito medo, dos medos que vou ter quando ele for mais velho e quiser fazer tudo aquilo que eu queria e achava que tinha razão...
Amanhã, na verdade bem daqui a pouco, meu filhotinho faz 3 anos.
Anos de muita, muita emoção.
Emoção que poder ser traduzida em lágrimas de tanto amor, por vê-lo descobrindo algo novo, percebendo o mundo ao seu redor ou de desespero por não saber o que fazer, seja pq não sei o que fazer para sarar a febre ou pq nao aguento a teimosia, que nessa fase tá pegando...
Mas mãe é isso.
A minha passou por isso, a sua também, você passa e eu, claro, não tô livre.
E, como tudo na vida: isso também vai passar. Essa fase vai dar lugar a outra, e a outra e a outra. E só Deus sabe a saudade que vou ter desse tempo aqui.
Falando nEle, a conclusão que eu chego é que Deus é muito meu parceiro, pq me dá diariamente a oportunidade de acompanhar o crescimento de um serzinho tão especial, de me divertir com as tiradas engraçadas e os diálogos matinais impagáveis, e até mesmo por permitir me reinventar, mudar de opinião, descobrir coisas novas e entender, na prática, que um amor pode, sim, aumentar a cada dia.
Se é que tenho direito de pedir alguma coisa, só quero pedir pra viver muito, muito mesmo para ver tudo aquilo que ele ainda vai passar. Que eu seja uma boa mãe e que ele tenha muito orgulho e amor ao lembrar de sua infância, que os limites que eu imponho hoje e minhas atitudes façam dele um cara bacana.
Mas, voltando ao hoje, as lágrimas são de agradecimento pelo fato desse moleque ser esse presente que há três anos me faz tão feliz!

Filho, te amo demais!
Parabéns!


3 anos de pura sapequice!

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